Tedros Adhanom Ghebreyesus falava uma conferência de imprensa virtual, a partir de Genebra, sobre a pandemia de covid-19, durante a qual salientou a importância dos testes e disse que estão a ser avaliados mais de 50 diagnósticos, incluindo testes autoadministrados.
“À medida que as vacinas forem sendo lançadas, os testes continuarão a desempenhar um papel vital”, disse, acrescentando: “Inicialmente, os trabalhadores da saúde, os idosos e outros grupos de risco serão considerados prioritários para a vacinação”.
Segundo o responsável essa situação ainda deixará “muito espaço de manobra” ao vírus, pelo que os testes continuarão a ser “um instrumento vital” para controlar a pandemia.
A questão de quem deve ter prioridade nas vacinas à covid-19 gerou polémica hoje em Portugal, com a possibilidade, noticiada na imprensa, de que maiores de 75 anos sem comorbilidades ficavam de fora do acesso prioritário à vacina.
O Presidente da República considerou-a uma “ideia tonta” e o primeiro-ministro já rejeitou essa possibilidade.
A questão surgiu por haver uma proposta de especialistas da Direção-Geral da Saúde (DGS) de que pessoas entre os 50 e os 75 anos com doenças graves, funcionários e utentes de lares de idosos e profissionais de saúde devem ser os primeiros a ser vacinados.
OMS
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