“Gratidão é a palavra que vos dedico, hoje, quando se passou praticamente um ano, depois da última eleição presidencial”, afirmou Umaro Sissoco Embaló, num discurso por ocasião do final do ano.
No discurso, o chefe de Estado destacou que a sua eleição foi uma “aposta na mudança”.
“Uma determinação de gente cansada de discursos de arrogância, de discriminação negativa e de ódio”, sublinhou.
Umaro Sissoco Embaló foi dado, pela Comissão Nacional de Eleições, como vencedor da segunda volta das presidenciais em 01 de janeiro de 2020.
Os resultados eleitorais foram contestados pelo outro candidato, Domingos Simões Pereira, que alegou irregularidades no processo e apresentou um recurso no Supremo Tribunal de Justiça.
Umaro Sissoco Embaló assumiu o poder sem esperar pelo resultado do contencioso eleitoral que decorreu no Supremo Tribunal de Justiça, tendo acabado por ser reconhecido pela comunidade internacional.
“A verdade é que a comunidade internacional, que acompanhou de perto o nosso processo eleitoral nunca hesitou. Foi imparcial. E, muito cedo, soube quem foi o justo vencedor das eleições presidenciais, de dezembro de 2019”, disse o Presidente guineense.
O chefe de Estado acrescentou que o Estado guineense é a “unidade política” e insistiu que não há países pequenos. Frase que, disse, lhe serviu para “resgatar o sentido de Estado” e “reafirmar a cultura de soberania”.
“A nova geração de guineenses precisava tanto desse resgate. Para novamente poder caminhar de cabeça. Confiante. Sem complexos de inferioridade. Sem medo. Com suporte na nossa autoestima nacional”, frisou Umaro Sissoco Embaló.
Segundo o chefe de Estado, aquele resgate levou também ao fim da missão militar da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e ao fim da missão política da Organização das Nações Unidas.
“Tudo isso acabou de vez”, vincou Sissoco Embaló, salientando que a consequência foi a devolução da dignidade às forças armadas do país.
O Presidente guineense destacou também o trabalho feito pelos profissionais de saúde do país no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
LUSA/HN
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