Numa nota dirigida à comunidade académica, o reitor da UA, Paulo Jorge Ferreira, diz que as autoridades de saúde confirmaram esta sexta-feira sete infeções por SARS-CoV-2, elevando para 60 o número de casos ativos na instituição.
A nota indica ainda que oito pessoas recuperaram da doença, havendo duas pessoas hospitalizadas, mas uma do que no dia anterior.
Na quinta-feira, a UA registou 19 infeções pelo novo coronavírus, o segundo maior número de casos diário, desde que foi detetado um surto naquela instituição de ensino há mais de três meses.
Desde o início do ano letivo em curso, a UA soma 505 infeções entre alunos, professores e funcionários, sendo que 445 pessoas já recuperaram da doença.
Entretanto, e devido ao novo confinamento que entrou em vigor à meia-noite, a UA fez algumas alterações no funcionamento das cantinas, bares e restaurantes.
Entre as medidas anunciadas hoje está o encerramento de três espaços de alimentação: Restaurante Universitário, Restaurante Vegetariano e o Bar do Ambiente.
As restantes cantinas (Santiago, Crasto e de Águeda) funcionam em regime exclusivamente de “take-away”, podendo as refeições aqui adquiridas ser consumidas no interior da sala. A partir de 19 de janeiro a cantina do Crasto irá estar encerrada reabrindo a 25 de fevereiro.
O decreto do Governo que regulamenta o novo estado de emergência devido à pandemia da covid-19, em vigor entre as 00:00 de sexta-feira e as 23:59 de 30 de janeiro, determina o encerramento de atividades de restauração.
O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) defendeu na terça-feira que as atividades letivas e avaliativas devem continuar presenciais, manifestando disponibilidade para “ajustar medidas” em função daquilo do que “vier a exigir” a evolução da pandemia da covid-19.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.994.833 mortos resultantes de mais de 93 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 8.384 pessoas dos 517.806 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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