Cerca de 300 milhões de pessoas (o equivalente à população dos Estados Unidos) deverão ser inoculadas até julho, na primeira fase da campanha de vacinação, num país com 1,3 mil milhões de habitantes.
A colossal campanha de vacinação recorre a duas vacinas: a Covaxin, desenvolvida pela empresa de biotecnologia Bharat Biotech e pelo Conselho Indiano de Pesquisa Médica, e a Covishield, da AstraZeneca e Universidade de Oxford, ambas produzidas pelo Instituto Serum da Índia.
A Covaxin recebeu aprovação de emergência no início de janeiro, antes de os ensaios da fase 3 estarem concluídos, o que suscitou críticas de médicos e cientistas, que denunciam falhas nos testes clínicos.
Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou mais de 10,5 milhões de casos do novo coronavírus (10.557.985), mantendo-se como o segundo país com mais infeções, atrás dos Estados Unidos, que no último balanço contavam com mais de 23,7 milhões.
Com um total de 152.274 mortes, a Índia é o terceiro país do mundo com mais óbitos, a seguir aos Estados Unidos e ao Brasil, de acordo com a contagem da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
O país tem atualmente 208.826 casos ativos da doença.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.009.991 mortos resultantes de mais de 93,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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