Segundo a Comissão Provincial de Saúde de Shaanxi, a província do noroeste da China detetou no domingo três casos importados de covid-19.
Num comunicado, a comissão revelou que um dos casos envolve uma chinesa de 42 anos que voou de Lisboa para Xi’an, capital de Shaanxi, a 3 de janeiro.
A mulher acabou por mais tarde fazer um teste positivo para o novo coronavírus, que provoca a covid-19, já durante o período de isolamento.
A chinesa desenvolveu sintomas de covid-19 e está atualmente a ser tratada num hospital da província.
Também no domingo, a Comissão de Saúde de Guangdong, província adjacente a Macau, anunciou a deteção de um caso de covid-19, um cidadão chinês oriundo de Moçambique.
Num comunicado, a comissão revelou que o homem de 49 anos passou pelo Maláui, de onde voou para a Quénia e finalmente para Guangzhou, a 2 de janeiro.
Apesar de ter feito um teste negativo ao novo coronavírus, ao aterrar na capital de Guangdong, o passageiro fez mais tarde, durante o período de isolamento, um teste positivo.
O homem foi, entretanto, transferido para um hospital de Guangzhou devido a problemas respiratórios.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, o país registou até domingo 88.336 casos de covid-19 e 4.635 mortes.
Em Portugal, morreram 9.028 pessoas dos 556.503 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, o Quénia é o sexto país mais afetado em África, com 1.731 óbitos e 99.162 infetados, enquanto em Moçambique morreram 234 pessoas dos 25.862 casos de infeção confirmados.
O primeiro conjunto de restrições para combater o surto de covid-19 entrou hoje em vigor no Maláui, onde os casos estão a surgir, anunciou o Presidente, Lazarus Chakwera.
Até agora, o Maláui registou 12.470 casos e 314 mortes, numa população de mais de 18 milhões de pessoas. Mas mais de 40% destes casos foram detetados só em janeiro, com um número recorde de 685 casos em 24 horas.
LUSA/HN
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