Hospital de Braga vacinou 2 profissionais não prioritários para evitar desperdício

1 de Fevereiro 2021

O Hospital de Braga vacinou contra a covid-19 um total de 2.028 profissionais, entre os quais dois não prioritários, para evitar desperdícios, disse hoje a administração à Lusa.

Segundo a administração, a vacina aos dois trabalhadores não prioritários foi aplicada em 29 de dezembro, logo no primeiro dia da toma, face à não comparência de alguns profissionais agendados.

O objetivo foi “não se desperdiçar vacinas que seriam inutilizáveis num espaço temporal de breves minutos”.

A administração sublinha que aqueles dois profissionais, apesar de não prioritários, “prestam assistência em todo o hospital, incluindo áreas covid”.

Os profissionais em causa são um informático e uma psicóloga.

O hospital explica que o agendamento dos profissionais de saúde para a toma da vacina é realizado quando chega a informação de que irá ser entregue uma nova remessa.

Por norma, a indicação da receção das novas remessas é comunicada num espaço temporal curto, “tendo de ser o processo de agendamento junto dos profissionais célere, para cumprimento de todos os critérios de vacinação definidos”, acrescenta.

“As vacinas chegam ao hospital descongeladas e existe uma janela temporal máxima para a sua administração de cinco dias após receção e de seis horas após preparação em seringa”, esclarece.

Até hoje, no Hospital de Braga já foram vacinados 2.028 profissionais contra a covid-19, dos quais 1.484 já tomaram as duas doses.

O hospital aguarda a receção de novas doses para dar continuidade à vacinação e abranger a totalidade dos seus cerca de 3.200 profissionais.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 2.227.605 mortos resultantes de mais de 102,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Desde março de 2020, Portugal já registou 12.757 mortes associadas à covid-19 e 726.321 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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