Cabo Verde com mais 74 infetados em 24 horas

6 de Fevereiro 2021

As autoridades sanitárias cabo-verdianas diagnosticaram mais 74 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 14.380 os casos acumulados desde 19 de março, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

Em comunicado, aquele ministério informou que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 877 amostras desde sexta-feira, com o concelho da Praia, capital do país, a confirmar mais 35 infetados (em 276 amostras), contando agora com 268 casos ativos.

Ainda na ilha de Santiago foram confirmados casos do novo coronavírus nos concelhos de São Domingos (dois) e São Miguel (dois).

Na ilha de São Vicente foram confirmados 19 novos infetados (em 161 amostras), sendo atualmente outro dos principais focos da doença no arquipélago, com 119 casos ativos.

Face à situação em São Vicente, o Governo cabo-verdiano decretou anteriormente, por 30 dias, a situação de calamidade para aquela ilha, a única do país nesse estado, até 15 de fevereiro.

Foram ainda registados mais 16 casos de covid-19 na ilha do Fogo.

Nas últimas 24 horas foram dados como recuperados da doença 62 infetados, com o total acumulado de óbitos por complicações associadas à covid-19 a manter-se nos 135, além de três por causas externas.

Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 14.380 casos da doença desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro doente com a covid-19 no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas do arquipélago, segundo os dados do Ministério da Saúde.

O arquipélago regista hoje 556 casos ativos da doença e soma 13.684 recuperados, enquanto dois infetados, estrangeiros, foram transferidos para os países de origem.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.285.334 mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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