Estudo mostra que vacinas contra a Covid-19 reduziram até 94% hospitalizações na Escócia

22 de Fevereiro 2021

O programa de vacinação contra a Covid-19 reduziu "substancialmente", até 94%, as hospitalizações na Escócia quatro semanas após a primeira dose, de acordo com um novo estudo preliminar divulgado esta segunda-feira.

O estudo, que ainda não foi verificado de forma independente, foi realizado por cientistas das universidades de Edimburgo, Strathclyde, Aberdeen, Glasgow e St. Andrews e da direção geral de saúde pública, Public Health Scotland (PHS), que se concentrou em pessoas que receberam as vacinas desenvolvidas pela Pfizer e AstraZeneca.

Os cientistas olharam para os números das hospitalizações na Escócia entre aqueles que receberam uma primeira dose e compararam os dados com aqueles que ainda não receberam a injeção.

Assim, quatro semanas após a dose inicial, descobriram que foi registada uma redução do risco de hospitalizações por coronavírus em até 85% com a vacina da Pfizer e 94% com a vacina da AstraZeneca.

Para os maiores de 80 anos, um dos grupos prioritários no plano de imunização, houve uma redução geral de 81% nas hospitalizações.

“Estes resultados são importantes à medida que passamos das expectativas para as provas sólidas do benefício das vacinas. Em toda a população escocesa, os resultados mostraram um efeito substancial na redução do risco de internamento hospitalar com uma única dose da vacina”, disse Jim McMenamin, diretor nacional de Incidentes Covid-19 da PHS.

Este é um dos primeiros estudos científicos sobre o impacto da vacinação no Reino Unido, devendo os resultados em Inglaterra ser publicados também hoje.

O Reino Unido é um dos países mais avançados em termos de vacinação, tendo administrado uma primeira dose a mais de 17,5 milhões de pessoas, cerca de um terço da população adulta no país.

O objetivo do Governo britânico é completar a imunização da população adulta até ao fim de julho.

O Reino Unido é um dos países com maior número de mortes de Covid-19, 120.580 confirmadas desde o início da pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos, Índia, Brasil e México.

Lusa/HN

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