Alto-Comissariado alerta que situação epidemiológica na Guiné-Bissau está grave

22 de Fevereiro 2021

A alta-comissária para a Covid-19 na Guiné-Bissau, Magda Nery Robalo, disse esta segunda-feira que a situação epidemiológica está grave e a curva de infeções pelo novo coronavírus continua a subir.

“A situação epidemiológica está grave. A Guiné-Bissau é o país da África Ocidental que, neste momento, tem situação alarmante. A nossa curva continua a subir e as pessoas precisam de entender que têm de continuar a prevenir-se”, afirmou Magda Nery Robalo.

A alta-comissária para a Covid-19 falava em conferência de imprensa para fazer o balanço da situação epidemiológica no país, tendo em conta os números registados na última semana.

A Guiné-Bissau tem um total acumulado de 3.115 de casos de Covid-19 e registou, até momento, 47 vítimas mortais, a última das quais no sábado.

Segundo os dados divulgados à imprensa, na última semana foram registados um total de 191 casos, mais 47 casos do que na semana anterior.

Questionada sobre a possibilidade de as aulas serem retomadas ainda esta semana no Setor Autónomo de Bissau, Magda Robalo salientou que o alto-comissariado ainda está a “fazer uma avaliação”.

“Esta manhã tivemos uma reunião e ainda esta semana o relatório deverá ficar pronto”, disse.

O Conselho de Ministros deliberou na quinta-feira “levantar a suspensão do funcionamento das aulas ao nível do Setor Autónomo de Bissau, em todos os níveis de escolaridade, após término do prazo de vigência do estado de calamidade, ainda em vigor”, segundo um comunicado do executivo.

Mas salientou-se que a decisão ainda está dependente de uma avaliação a ser feita pelas autoridades competentes, nomeadamente de saúde, educação e Alto-Comissariado para a Covid-19.

O Governo guineense decidiu também prolongar o estado de calamidade, que termina na terça-feira, por mais 30 dias.

O Alto-Comissariado para a Covid-19 voltou a apelar à população residente na Guiné-Bissau para a importância da utilização de máscara e de manter o distanciamento para evitar o contágio com o novo coronavírus.

Lusa/HN

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