“Isso não é um fenómeno generalizado, mas, uma vez que foi detetado, está a ser seguido com toda a atenção pelas autoridades de saúde e houve uma determinação da Autoridade Nacional de Saúde no sentido de se tomarem medidas reforçadas de testagem, de vigilância e de isolamento, em colaboração com a escola e com as famílias dos alunos”, assegurou Graça Freitas.
A responsável da DGS falava numa conferência de imprensa conjunta com a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) e a `task-force´ que coordena o plano de vacinação, onde foi anunciado que as autoridades de saúde portuguesas recomendam a administração da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 em pessoas acima dos 60 anos de idade.
Segundo Graça Freitas, na sequência da retoma gradual do ensino presencial, foram implementados “dois movimentos de testagem” de despiste do vírus SARS-CoV-2, um dos quais aos professores e pessoal não docente, onde se tem registado “alguns casos positivos, mas numa percentagem muitíssimo baixa”.
“Simultaneamente, as autoridades de saúde vigiam o aparecimento de um caso ou de um surto numa escola. E o que se tem estado a verificar, sem que seja um fenómeno generalizado, é que, nalgumas escolas, houve cadeias de transmissão com alguma dimensão”, disse.
Perante estes surtos, as autoridades de saúde implementaram a testagem alargada e medidas “muito restritivas” de isolar o maior número de pessoas até que sejam conhecidos os resultados dos testes, salientou a responsável da DGS, ao garantir que está, assim, a ser concretizado “um plano bastante interventivo” de controlo da Covid-19 nas escolas.
Na terça-feira, o primeiro-ministro manifestou-se preocupado com a velocidade de transmissão das infeções de Covid-19 nas escolas, que associou à variante britânica, e afirmou estar em curso um reforço da testagem e um alargamento da vigilância.
LUSA/HN
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