Neste grupo estão enfermeiros que trabalham há um, dois e três anos nesta unidade de saúde, que têm avaliações positivas e que passaram por serviços de resposta à Covid-19, especificou o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR), em comunicado.
Estes enfermeiros foram “ultrapassados” por outros que “apenas acumulando dois contratos covid-19 de quatro meses + quatro meses já passaram a integrar os quadros” do centro hospitalar, sublinhou.
“É uma injustiça para os profissionais que se sentem revoltados”, disse o presidente do SINDEPOR, Carlos Ramalho, citado na nota de imprensa.
O dirigente acrescentou que é preciso encontrar colocação para estes profissionais com contratos de substituição, ainda mais sendo a sua “necessidade incontestável”.
No comunicado, o sindicato revelou que, no âmbito de uma reunião realizada hoje entre esta estrutura e responsáveis do hospital, estes “reconheceram que há enfermeiros com contrato de substituição que podem perder o emprego à medida que os colegas que estão a substituir forem regressando”.
Além disso, os mesmos responsáveis “admitiram a iniquidade desta situação, motivada pelo quadro legal que estão obrigados a cumprir”, ressalvou o sindicato.
A Lusa contactou o centro hospitalar que remeteu esclarecimentos para mais tarde.
LUSA/HN
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