Bastonário da Ordem dos Médicos diz que “é capital” pedir às pessoas que continuem a proteger-se

27 de Maio 2021

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) disse esta quinta-feira que “é capital” transmitir às pessoas que têm de continuar a proteger-se porque só se Portugal mantiver a pandemia da Covid-19 controlada terá a economia a funcionar.

“Têm de se continuar a proteger por si porque podem apanhar uma nova variante. Têm de se continuar a proteger pelos outros. Têm de se continuar a proteger-se pelo país porque estamos sob vigilância epidemiológica de países que trazem para cá turistas, como é o Reino Unido. Só se mantivermos a situação controlada, mantemos a economia a funcionar. Se tudo se descontrolar a economia volta para trás”, disse Miguel Guimarães.

No Porto, à margem do debate “Reforma dos Serviços de Urgência no Pós-Pandemia” que decorreu hoje de manhã no Hospital de São João, Miguel Guimarães procurou deixar uma mensagem quer de esperança face aos recentes números da pandemia de Covid-19 em Portugal, mas também sublinhou a ideia de que “a situação não está completamente resolvida”.

“É essencial transmitir a ideia às pessoas de que pelo facto de estarem vacinadas, a coisa não está resolvida. Nós quando somos vacinados ficamos protegidos contra a doença grave e provavelmente até contra a própria infeção. Eu estou vacinado, mas se for uma variante nova posso apanhar a infeção também e sem cuidados não protejo as outras pessoas”, disse o bastonário.

Numa conversa com os jornalistas, na qual também defendeu que o Governo e os especialistas devem rever os critérios do mapa de risco, Miguel Guimarães quis realçar a necessidade de se manter os cuidados.

“Usem máscara, mantenham distanciamento e lavem frequentemente as mãos com água e sabão ou solução alcoólica”, pediu.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.500.321 mortos no mundo, resultantes de mais de 168,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.022 pessoas dos 847.006 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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