Segundo o ministério, Portugal passa para a “lista amarela” para “salvaguardar a saúde pública contra variantes preocupantes” e proteger a o programa de vacinação britânico.
Num comunicado, o Governo britânico refere que, de acordo com a base de dados europeia GISAID, foram identificados em Portugal 68 casos da variante B1.617.2, identificada pela primeira vez na Índia, denominada pela Organização Mundial de Saúde por variante Delta, “com uma mutação adicional potencialmente prejudicial”.
A direção geral de Saúde de Inglaterra (Public Health England) está a investigar esta variante e mutação para perceber melhor se ela pode ser mais transmissível e mais resistente às vacinas.
O Governo britânico diz também que a taxa de positividade dos testes ao novo coronavírus em Portugal é quase o dobro daquela registada há cerca de um mês, ultrapassando a média nacional no Reino Unido.
Os países na “lista amarela” estão sujeitos a restrições mais apertadas, nomeadamente uma quarentena de 10 dias na chegada ao Reino Unido e dois testes PCR, no segundo e oitavo dia, como já acontece com a maioria dos países europeus, como Espanha, França e Grécia.
A “lista verde” isenta de quarentena os viajantes que cheguem a território britânico, enquanto a “lista vermelha” exige quarentena de 10 dias num hotel designado, além de dois testes PCR.
Na atualização das listas de viagens internacionais publicada, o Ministério dos Transportes britânico adicionou à “lista vermelha” o Afeganistão, Bahrein, Costa Rica, Egito, Sri Lanka, Sudão e Trinidad e Tobago.
O Executivo britânico reitera também o apelo aos britânicos para que não viajem para destinos da “lista amarela” de forma a proteger a saúde pública devido à “prevalência de variantes preocupantes e às taxas gerais de coronavírus”.
O sistema de semáforo é baseado em quatro critérios: as taxas de vacinação, o número de casos, a prevalência de “variantes preocupantes” e a qualidade dos dados de testagem.
LUSA/HN
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