O anúncio foi feito hoje numa conferência de imprensa, em Luanda, durante a qual a ministra insistiu na necessidade de tomar duas doses para assegurar uma proteção eficaz contra o coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença covid-19, destacando que as vacinas que estão a ser administradas são seguras e certificadas.
A vacinação contra a covid-19 teve início em Angola a 02 de março, com a AstraZeneca, à qual se juntaram a Sputnik, a Sinopharm e a Pfizer, que começará a ser administrada no sábado aos taxistas.
“Todas elas requerem duas doses”, salientou Sílvia Lutucuta, apelando a que as pessoas que tomaram a AstraZeneca se desloquem aos centros de vacinação, já que o período da segunda toma termina a 10 de junho.
“Vamos, a partir dessa altura, substituir ou iniciar um novo ciclo para outras pessoas”, disse, acrescentando que os postos de vacinação funcionam todos os dias das 8:00 às 17:00.
A governante admitiu que algumas pessoas tiveram efeitos adversos, mas poucas sentiram efeitos graves e estas manifestações não colocaram em risco as suas vidas, pelo que devem fazer a segunda dose da vacina, recomendação extensível a quem teve covid-19 depois da primeira toma.
Sílvia Lutucuta anunciou também que a vacinação dos taxistas começa no sábado, no magistério Mutu Ya Kevela, apelando a que estes profissionais se cadastrem.
A diretora nacional de saúde publica, Helga Freitas, adiantou que estão registadas e confirmadas para vacinação 6.246 instituições dos vários setores abertos para vacinação, num total de 959.454 utentes registados.
Até ao momento, foram vacinadas com a primeira dose 734.587 pessoas e com a segunda 364.532, totalizando 1.099.119 de vacinados a nível nacional.
Com este número, a taxa de cobertura da vacinação ascende a 56% (duas doses) nos grupos mais expostos, contemplados na primeira fase da campanha (profissionais de saúde, professores, elementos dos órgãos de defesa e segurança, pessoas com mais de 65 anos e comorbilidades).
Desde o início da pandemia, Angola soma 35.307 casos de infeção pelo novo coronavírus, incluindo 788 óbitos, 28.802 recuperados e 5.717 ativos, do quais 11 em estado crítico e 20 graves.
LUSA/HN
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