Estes dados mantêm a tendência de aumento das infeções em Itália, onde a variante Delta representava na semana passada 27,7% dos positivos, enquanto o total de contágios ascende a 4.293.083 desde o início da pandemia em fevereiro de 2020.
Os 3.558 novos contágios implicam um aumento de 2.024 casos, mais do dobre, face ao mesmo dia da semana passada, quando foram registados 1.534 casos.
O número de mortes diárias (dez) situa-se entre os dados mais baixos desde o início da emergência sanitária e eleva para 127.884 o número total de óbitos.
Em relação ao número de pessoas com o vírus SARS-CoV-2, atualmente situam-se em 49.310, um aumento de 1.785 positivos em relação a segunda-feira, com a grande maioria isolada em suas casas com sintomas leves ou sem sintomas.
A pressão dos hospitais, apesar de longe de ser considerada preocupante, está em alta, e hoje foi registado um aumento de mais nove doentes hospitalizados face a segunda-feira, num total de 1.359, dos quais 165 em cuidados intensivos, mais três.
A campanha de vacinação avança e 51,43% dos italianos com mais de 12 anos, 27.778.635 pessoas, estão imunizados contra o covid-19 após terem recebido a dose completa da vacina, com um total de 62.361.399 doses administradas.
Atualmente em Itália apenas é obrigatório o uso de máscara em espaços fechados, mas o Governo não exclui novas restrições caso a situação continua a agravar-se.
A região da Sicília (sul) já anunciou que vai pedir um teste negativo a todos os viajantes provenientes de França, Grécia ou Países Baixos, e que já era exigido aos que chegavam de Espanha, Malta e Portugal, para além de outros países fora do espaço da União Europeia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.100.352 mortos em todo o mundo, entre mais de 190,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.219 pessoas e foram registados 935.246 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
LUSA/HN
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