“Ler é muito importante. O livro não pode pagar a fatura da pandemia de covid-19”, afirmou o Chefe de Estado enquanto percorria os mais de 100 expositores do certame, que abriu hoje ao público.
Numa visita demorada, muito por culpa dos autógrafos e `selfies´ que as pessoas iam pedindo, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, por diversas vezes, que “facilmente perdia a cabeça na feira”, dado o seu gosto pela leitura, mas que não podia.
“Isto é uma perdição”, frisou enquanto folheava alguns dos livros expostos nos `stands´, acompanhado do presidente da Câmara Municipal do Porto, o independente Rui Moreira.
Satisfeito por ver “muita gente” no interior do recinto, nos jardins do Palácio de Cristal, e “mais gente” a comprar livros, o Chefe de Estado assumiu sair “esperançado” das feiras dos livros de Lisboa, que visitou na quinta-feira, e do Porto.
“Saí esperançado destes dois dias [quinta e sexta-feira], notei uma grande diferença em relação ao ano passado”, vincou.
A Feira do Livro do Porto deu hoje início à sua oitava edição, organizada pela Câmara Municipal, nos Jardins do Palácio de Cristal, dedicada ao escritor Júlio Dinis com o mote de “Herborizar”.
Com 124 pavilhões, a Feira do Livro do Porto decorre até 12 de setembro.
A programação da feira inclui múltiplas conversas, “duetos” entre poetas, concertos, cinema, animação e variadas atividades para crianças.
Para aceder à Feira do Livro do Porto é necessário o uso de máscara, sendo recomendado que se mantenha a distância de segurança. A feira tem um limite máximo de mil pessoas em simultâneo no recinto.
Em 2020, a Feira do Livro do Porto, que decorreu num contexto de pandemia e com limitação de entradas, recebeu cerca de 100 mil visitantes, tendo contado com participação de 120 pavilhões e 80 entidades.
LUSA/HN
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