Em meados de maio, o executivo helvético anunciou um plano que previa, para 15 deste mês, a reabertura das fronteiras com a Áustria, Alemanha e França, indicando dias mais tarde a intenção de restabelecer a livre circulação de pessoas e a liberdade de movimento e de viagens com todos os Estados do espaço Schengen até 06 de julho.
Mas a Itália, entretanto, decidiu ela própria reabrir quarta-feira as fronteiras internas no espaço Schengen, exigindo, então, reciprocidade na abertura, no quadro da pandemia de covid-19.
Três dias depois, “tendo em vista a atual situação epidemiológica”, o Governo suíço considera que as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus podem ser levantadas a 15 deste mês para o conjunto dos Estados membros da UE, Reino Unido, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
A decisão foi tomada durante a “videoconferência informal de hoje dos ministros do Interior dos Estados Schengen”, precisou o Governo suíço.
Segundo os dados mais recentes das autoridades sanitárias locais, a Suíça registou até hoje 30.936 casos de covid-19, de que resultaram 1.660 mortes. Cerca de 28.600 casos de infeção foram considerados recuperados.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 387 mil mortos e infetou mais de 6,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados.
NR/HN/LUSA
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