Em resposta escrita enviada à agência Lusa, esta associação de interesse público que gere o tratamento de roupa hospitalar diz que a lavandaria hospitalar do Fundão “não vai fazer qualquer despedimento”.
“A propósito das notícias veiculadas, informamos que não se está a equacionar qualquer despedimento e esclarecemos que o número de profissionais adstrito à exploração desta unidade é um total de 21”, é referido.
O SUCH ressalva que “o que se tem procurado é apenas a alteração do modelo de gestão que permita uma melhor rentabilização dos recursos, alocando os atuais recursos humanos e equipamentos, e visando o alargamento da atual prestação à área social e privada e não apenas ao âmbito hospitalar”.
A informação acrescenta que “estão a decorrer contactos com a Câmara Municipal do Fundão e operadores locais de forma a consolidar uma solução”.
Na terça-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Hoteleira, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro denunciou, em conferência de imprensa, que a lavandaria hospitalar do Fundão poderia estar em risco de encerrar e deixar no desemprego 25 pessoas, o que considerou “inaceitável” e “imoral”.
Esta estrutura sindical garantiu que alguns trabalhadores foram “surpreendidos” com uma proposta de rescisão do contrato de trabalho e denunciou o que considera ser uma “estratégia de esvaziamento” levada a cabo pelo SUCH, uma vez que estaria a haver transferência de serviço para outra unidade.
Referindo que a estrutura serve os hospitais da Covilhã, Fundão e Castelo Branco e frisando que o SUCH é uma entidade tutelada pelos ministérios da Saúde e das Finanças, o sindicato também exigiu uma resposta ao Governo.
Anunciou ainda que apresentou um pré-aviso de greve para o dia 25 de junho.
LUSA/HN
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