Esta posição foi transmitida por António Costa após ter estado reunido com os presidentes dos cinco concelhos atualmente mais atingidos pela pandemia de covid-19: Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra e Amadora.
Perante os jornalistas, o primeiro-ministro referiu que, na quarta-feira, haverá uma nova reunião com epidemiologistas no Infarmed, em Lisboa, com a participação do Presidente da República e dos partidos com representação parlamentar, tendo em vista avaliar a evolução do país no combate à covid-19 e, em função dessa análise, adotar a decisão relativamente ao conjunto do território nacional.
“De qualquer forma, aquilo que resultou da reunião de hoje, é que independentemente da decisão que seja tomada em relação ao conjunto do país, relativamente ao concelho da Amadora e de Odivelas, assim como no que respeita a um conjunto de freguesias dos outros três municípios (Loures, Lisboa, e Sintra), será mantido o estado de calamidade”, frisou o líder do executivo.
De acordo com António Costa, a manutenção do estado de calamidade vai abranger a totalidade dos concelhos da Amadora e de Odivelas, municípios que “apresentam uma área territorial bastante limitada e com uma enorme densidade” populacional.
Nesses dois municípios, segundo o primeiro-ministro, “seria muito difícil proceder-se com eficácia a uma delimitação por freguesia”.
“Mas relativamente a outros concelhos essa delimitação é possível fazer, caso do concelho de Loures, onde ficaram claramente identificadas duas freguesias: Camarate/Apelação e Sacavém/Prior Velho”, justificou.
LUSA/HN
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