Na conferência de imprensa da Direção-Geral da Saúde sobre a covid-19, António Lacerda Sales adiantou ainda que os “menos pressionados” são os hospitais de Lisboa Ocidental, com uma ocupação de 57%, o do Médio Tejo, com 26% e o de Lisboa Norte, com um valor entre os 75 e os 80%.
Questionado sobre o número de jovens infetados com o novo coronavírus internados e sobre os internados em cuidados intensivos, o governante não soube especificar, adiantando que “os serviços de saúde em Lisboa e Vale do Tejo não estão sob grande pressão” e que as unidades de cuidados intensivos apresentam “uma taxa de ocupação de 59%”, ao passo que a taxa de ocupação nacional é de 63%.
“Em 218 camas estão livres 89”, adiantou Lacerda Sales.
Quanto “ao conjunto de camas livres afeto à covid” na Área Metropolitana de Lisboa, Lacerda Sales disse que “está pouco abaixo dos 50%”.
Relativamente a números nacionais, o secretário de Estado da Saúde revelou ser de 63% a taxa de ocupação em cuidados intensivos.
Das 531 camas “disponíveis” em cuidados intensivos, estão vagas 199, observou.
Quanto à “taxa de ocupação” nacional ligada à covid é de 21%.
O estado de calamidade vai manter-se em Odivelas e Amadora, assim como em algumas freguesias dos municípios de Lisboa, Loures e Sintra, independentemente da decisão a tomar para o território nacional, anunciou hoje o primeiro-ministro, após ter estado reunido com os presidentes dos cinco concelhos atualmente mais atingidos pela pandemia de covid-19: Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra e Amadora.
Os cinco concelhos da região de Lisboa mais atingidos pela covid-19 concentraram metade dos novos casos de contágio verificados em Portugal nas últimas duas semanas, registando um aumento de 2.230 infeções.
Tendo por base os boletins divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) entre 07 e 21 de junho, os concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra acumularam 50,2% do total de novos casos neste período em Portugal (4.440).
Portugal contabiliza pelo menos 1.534 mortos associados à covid-19 em 39.392 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
LUSA/HN
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