Segundo o portal, a vacina está a ser desenvolvida em conjunto com o Instituto de Produtos Biológicos e Virologia de Wuhan e pela Academia Chinesa da Ciência.
Esta fase III dos ensaios envolve milhares de participantes e normalmente ocorre em países onde o vírus está disseminado, para que a eficácia da vacina possa ser observada no quotidiano.
A razão pela qual a Sinopharm escolheu os Emirados para a fase III dos testes deve-se à escassez de casos ativos na China.
O país asiático, onde a doença surgiu em dezembro passado, foi dos primeiros países a controlar o surto.
Caso esta fase seja superada, as autoridades podem aprovar teoricamente a vacina para uso do público, embora por vezes uma quarta fase seja necessária, com estudos mais aprofundados.
O período para uma vacina estar disponível para uso em massa é, normalmente, de pelo menos 12 a 18 meses, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), embora a China tenha acelerado este processo devido à emergência de saúde global, o que permitiu que alguns estudos fossem realizados ao mesmo tempo na primeira e na segunda fase.
O ministério da Saúde dos Emirados aprovou a realização dos testes, em conjunto com a empresa local Grupo 42.
A vacina candidata é baseada numa versão inativa da Covid-19.
No dia 16, o Instituto de Produtos Biológicos Wuhan, afiliado à Sinopharm, anunciou que as duas primeiras fases dos testes não apresentaram efeitos colaterais graves.
LUSA/HN
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