No total, o Brasil concentra 59.594 óbitos e 1.402.041 casos confirmados desde o surgimento do novo coronavírus no país, no final de fevereiro.
De acordo com a tutela da Saúde, 525 das 1.280 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje, sendo que está ainda a ser investigada uma eventual relação de 3.950 vítimas mortais com a doença.
A taxa de letalidade da doença no país mantém-se hoje em 4,3%.
Até ao momento, 790.040 pacientes infetados já recuperaram da Covid-19 e 552.407 doentes continuam sob acompanhamento.
O foco da pandemia no país é o estado de São Paulo, que acumula oficialmente 281.380 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e 14.763 vítimas mortais, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que tem hoje 112.611 casos de infeção e 10.080 óbitos.
O país sul-americano tem agora uma incidência de 28,4 mortes e 667,2 casos da doença por cada 100 mil habitantes, num país com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.
Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país registou 1.271 mortes e 37.997 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio formado pelos principais media do Brasil indicou que o país totaliza 1.408.485 casos e 59.656 vítimas mortais desde o início da pandemia.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) indicou hoje que o Brasil precisa de ampliar a testagem da Covid-19, para fazer um combate mais eficiente ao vírus.
“A Opas constantemente pede ao Brasil para aumentar o número de testes. Pede que a mensagem (à população) seja consistente. Se não há uma mensagem consistente, a população confunde-se. Isso preocupa a Opas”, alertou Marcos Espinal, diretor do departamento de Doenças Transmissíveis da Opas, citado pela imprensa local.
O país sul-americano é um dos países que menos testa a população, numa média de 14,4 mil testes por cada 100 mil habitantes.
A situação epidemiológica do Brasil levou os Estados-membros da União Europeia (UE) a manterem o Brasil na lista de países impedidos de atravessar as fronteiras do bloco, ao lado de nações como Estados Unidos da América, Rússia e todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
Para os países terceiros aos quais continuam a ser impostas restrições, serão isentos das mesmas os cidadãos da UE e familiares, residentes de longa data na União e respetivas famílias e viajantes com funções ou necessidades especiais.
O Conselho da UE – a instituição que reúne os 27 Estados-membros – reconhece que esta recomendação de levantamento parcial e gradual das fronteiras externas não é um instrumento legalmente vinculativo, pois a gestão das fronteiras é da competência das autoridades nacionais, mas adverte que “um Estado-membro não deve decidir levantar restrições de viagens a países que não integrem a lista antes de tal ser decidido de forma coordenada” com os restantes.
A pandemia de Covid-19 já provocou quase 507 mil mortos e infetou mais de 10,37 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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