“Este reforço deve ser assente em recursos humanos científica e tecnicamente preparados, como são os cerca de 2.800 enfermeiros especialistas em enfermagem comunitária/saúde Pública, até aqui pouco aproveitados no esforço coletivo realizado, e desvalorizados pela tutela”, escreve a OE, que, já a 05 de Março, manifestara a sua disponibilidade para colaborar com as autoridades competentes de forma a garantir as respostas atempadas e adequadas à pandemia de covid-19.
De acordo com um comunicado da Ordem dos Enfermeiros, “esta necessidade é agora ainda mais premente face à situação que se vive na Área Metropolitana de Lisboa, bem como aos sucessivos surtos que têm vindo a ser detetados em diversos pontos do país na sequência do desconfinamento”.
Em Portugal existem 2.865 enfermeiros especialistas em enfermagem comunitária e saúde pública, sendo que, destes, 804 exercem funções em diferentes entidades da Região de Lisboa e Vale do Tejo, “podendo ser afetos à resposta ora necessária”.
“Estes Enfermeiros são, no presente contexto, um recurso inegável no SNS, representando uma mais-valia na implementação e gestão das medidas de vigilância e controlo necessárias”, defende a OE na carta ao Ministério, reiterando a sua disponibilidade para colaborar ativamente na proteção dos interesses da população e da Saúde Pública.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 534 mil mortos e infetou mais de 11,47 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.620 pessoas das 44.129 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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