Reino Unido com mais 27 mortos e 726 casos nas últimas 24 horas

19 de Julho 2020

O Reino Unido contabilizou mais 27 mortos e 726 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número total de óbitos para os 45.300, de acordo com dados divulgados hoje pelas autoridades de saúde britânicas.

De acordo com dados do Ministério da Saúde britânico citados pela agência Efe, depois da realização de um teste diagnóstico, o Reino Unido contabiliza agora 45.300 mortos devido à covid-19, num total de 294.792 casos positivos.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, indicou que não quer impor um segundo confinamento nacional no caso de surgir um novo surto de SARS-CoV-2, o novo coronavírus que causa a doença covid-19.

Numa entrevista publicada hoje ao Sunday Telegraph, o governante comparou a possibilidade de um novo recolhimento a um “mecanismo dissuasor nuclear”.

As palavras de Johnson chegam depois de esta semana um relatório pedido pelo principal assessor científico do Governo britânico, Patrick Vallance, alertar que existe o “risco” de uma nova onda de covid-19 no inverno ser mais grave que a primeira e que possa matar outras 120.000 pessoas, para além de tornar necessárias novas restrições.

O executivo do Reino Unido continua o seu programa de desconfinamento e, em Inglaterra, a partir de 25 de julho, reabrirão os ginásios, as piscinas e outras instalações desportivas.

A partir de 01 de agosto também regressarão à atividade negócios como salões de beleza, ‘bowling’ e casinos, poderão funcionar novamente teatros e poderá haver concertos, desde que respeitada a distância social.

Os empresários poderão pedir aos seus empregados que regressem aos seus postos de trabalho, caso o considerem seguro.

Também se poderão celebrar casamentos com um máximo de 30 convidados a partir de setembro, mês em que reabrirão as escolas e os jardins de infância no seu horário normal.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 601 mil mortos e infetou mais de 14,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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