Durante o balanço epidemiológico diário, Franco Mufinda lembrou que já existe circulação comunitária do vírus na província de Luanda e destacou que os dados estatísticos resultantes de uma amostra aleatória em conglomerados de Luanda, junto de pessoas sem histórico de pertencer aos cordões sanitários, de viagens para países com circulação comunitária ou contactos com casos positivos, apontam para que uma em cada 25 pessoas tenham tido exposição ao SARS-CoV-2.
“Sendo assim, há necessidade de redobrar a vigilância”, destacou o governante, apelando à redução do tempo de exposição ao vírus que pode ser expressa pelo tempo que se permanece em aglomerações como mercados, paragens de táxis e outros sítios que congregam muitas pessoas.
“Quando permanecemos mais tempo, aumentamos a probabilidade de contaminação”, assinalou.
Franco Mufinda reforçou a necessidade de rever o comportamento de risco e evitar as aglomerações, medidas que devem ser acompanhadas do uso obrigatório da máscara e lavagem das mãos.
Angola anunciou hoje 18 novos casos de covid-19 em Luanda, elevando o número de infeções para 705.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 601 mil mortos e infetou mais de 14,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 14.937 mortos confirmados em mais de 700 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.350 casos e 51 mortos), apesar de ter revisto em baixa os casos após vários dias sem atualizações, seguida de Cabo Verde (2.014 casos e 21 mortos), Guiné-Bissau (1.949 casos e 26 mortos), Moçambique (1.455 casos e dez mortos), São Tomé e Príncipe (741 casos e 14 mortos) e Angola (705 infetados e 29 mortos).
LUSA/HN
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