“A situação dos surtos e a transmissão da doença alteraram-se”, declarou Rui Portugal na conferência de imprensa regular para atualização de informação sobre a pandemia.
Na região Centro, por exemplo, metade dos 10 surtos ativos têm “origem familiar”, o que se deverá a coabitações em período de férias.
“Já não é uma questão de trabalho ou social”, o contágio decorre do “convívio entre coabitantes entre eles, como família”, afirmou o responsável da DGS.
Rui Portugal alertou que “não é por ser família” que alguém está livre de transmitir ou ser contagiado.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo há 84 surtos ativos, na região Norte 41, na região do Alentejo 13 e no Algarve 16.
Em relação a surtos em lares, apontou que no lar de São José, no Barreiro, há 31, de 80 utentes, infetados e 14 entre 41 profissionais deram positivo para a covid-19.
Cinco dos utentes deste lar estão internados, afirmou.
No lar de Nossa Senhora da Luz, em Torres Vedras, 49 dos 80 utentes estão infetados com o novo coronavírus e 25 dos 78 funcionários estão doentes. Internados, estão 28 utentes do lar.
Em relação a haver nova interdição geral de visitas em lares, Rui Portugal afirmou que para já, serão avaliados “caso a caso” os lares em que surjam casos de covid-19, salientando preferir “avaliações locais” a qualquer tipo de “decisão nacional”.
LUSA/HN
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