“Ontem [sexta-feira] foram feitos cerca de 450 testes e vamos na segunda-feira continuar a fazer testes, não num número tão significativo, mas vamos continuar a fazer testes”, disse.
Álvaro Beijinha explicou que ainda não são conhecidos todos os resultados dos cerca de 450 testes que foram efetuados na sexta-feira, devendo até ao final do dia de hoje, mas principalmente no domingo, conhecer os resultados e a “dimensão do problema”.
O autarca indicou ainda que a comissão municipal de Proteção Civil reúne-se na segunda-feira para delinear um conjunto de medidas a adotar nos próximos dias.
Na sequência desta situação, o Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém também decidiu cancelar a reabertura das aulas na segunda-feira para os alunos do primeiro ciclo.
O surto do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Santiago do Cacém está relacionado com um outro que teve origem em Sines, detetado em 27 de agosto, que motivou rastreios nos concelhos vizinhos de Alcácer do Sal, Santiago do Cacém e Grândola.
Este surto, que as autoridades locais designaram como “surto ‘Champions’”, teve origem num grupo de pessoas com “grau de proximidade elevado” que se juntaram em Sines para assistir pela televisão à final da Liga dos Campeões de futebol e “ficaram contagiadas”, de acordo com a responsável da unidade local de saúde pública, Fernanda Santos.
Este mesmo surto levou, no sábado, ao encerramento de um restaurante em Melides, no concelho de Grândola, após a deteção de três casos positivos entre os proprietários e funcionários do estabelecimento.
Em Portugal, morreram 1.855 pessoas dos 62.813 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 910.300 mortos e mais de 28,2 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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