De acordo com as mesmas, 63 pessoas morreram nas últimas 24 horas, aumentando o total para 32.019 óbitos, enquanto o total de casos chegou a 577.505, com 13.970 contágios nas últimas 24 horas.
A taxa de positividade dos testes permanece em 7,6%, contra cerca dos 4% do início de setembro, e estão a ser investigados 1.234 casos de contaminação grupal, ou ‘clusters’, incluindo 239 em lares.
Existem atualmente 1.259 pacientes em Unidades de Cuidados Intensivos, incluindo 142 novas entradas nas últimas 24 horas, um número abaixo dos níveis alcançados durante o pico da pandemia, com 7.000 pacientes no início de abril, mas que está a progredir rapidamente, já que havia apenas 500 casos graves no início de setembro.
Ainda hoje, o ministro da Saúde, Olivier Véran, declarou que Paris e os subúrbios da capital podem passar para uma zona de alerta máximo na segunda-feira, caso seja confirmada a progressão da pandemia.
Tal classificação “supõe que os habitantes de Paris e subúrbios reduzam temporariamente as interações sociais de forma drástica”.
A capital e os subúrbios internos “passaram os três limites que podem corresponder à zona de alerta máximo”, declarou Véran, durante uma conferência de imprensa.
O ministro notou ainda uma “deterioração” da situação “em cinco metrópoles, Lille, Lyon, Grenoble, Toulouse e Saint-Étienne”, onde a “evolução dos últimos dias continua muito preocupante”.
“Se as medidas [de restrições já tomadas] não surtirem efeito, podemos ser levados a colocá-las em zona de alerta máximo na próxima semana”, avisou o ministro.
A decisão do Governo de colocar Marselha e Guadalupe na zona de alerta máximo na semana passada, com sérias restrições, incluindo o encerramento total de restaurantes e bares, causou um forte descontentamento local.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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