Com a utilização de máscaras de proteção contra a Covid-19, os cidadãos sauditas e residentes estrangeiros da Arábia Saudita voltam a poder orar dentro da Grande Mesquita de Meca.
“Cidadãos e residentes realizaram Salat Al-Fajr (oração da madrugada) na Grande Mesquita neste dia, enquanto (as autoridades) começam a implementar a segunda fase da retoma gradual da ‘Umrah’”, ou pequena peregrinação, avançou a agência de notícias oficial saudita SPA.
No início de outubro, a Arábia Saudita permitiu que até 6.000 cidadãos e residentes estrangeiros por dia realizassem a pequena peregrinação muçulmana para Meca, ‘Umrah’, na sequência da suspensão em março devido à pandemia da Covid-19.
A pequena peregrinação pode ser feita durante todo o ano, ao contrário do ‘Hajj’, a grande peregrinação que é limitada no tempo e que atrai milhões de peregrinos anualmente de todo o mundo.
A partir de hoje, o número de fiéis autorizados a fazer a pequena peregrinação aumentou para 15.000 por dia e até 40.000 pessoas – peregrinos e outros fiéis – têm autorização para orar na Grande Mesquita de Meca.
Os fiéis do estrangeiro têm autorização para visitar Meca a partir de 1 de novembro, data em que o número de peregrinos para a ‘Umrah’ vai aumentar para 20.000 pessoas e, no total, até 60.000 peregrinos vão ter autorização para entrar no local, de acordo com o Ministério do Interior da Arábia Saudita.
Até ao momento, o país regista mais de 342.000 casos de infeção e 5.185 mortes associadas à Covid-19.
No âmbito das medidas tomadas em relação aos lugares de culto e oração, a pedra negra cravada num dos cantos da Kaaba (que é comum, mas não obrigatório tocar durante a peregrinação) vai ficar fora de alcance e a Grande Mesquita deve ser desinfetada antes e depois da entrada de cada grupo de fiéis.
Além disso, as autoridades de Meca anunciaram a instalação de sensores térmicos para medir a temperatura dos peregrinos.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e quase 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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