Graça Freitas descarta novas regras para escolas por serem “locais relativamente seguros”

2 de Novembro 2020

A diretora-geral da Saúde descartou esta segunda-feira a aplicação de novas regras para as escolas na prevenção da pandemia da Covid-19, salientando que têm sido “locais relativamente seguros”.

Questionada na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia em Portugal, Graça Freitas indicou que “felizmente, e por motivos que não se sabem mas têm também a ver com a idade das crianças e a sua capacidade de se infetarem e infetarem os outros”.

“As escolas têm sido locais relativamente seguros. Têm acontecido casos mas não têm sido grande fonte de transmissão, sobretudo escolas com crianças mais pequenas, que de facto não contraem nem transmitem muito a doença”, afirmou.

“À medida que as crianças vão crescendo, os adolescentes e os jovens vão-se aproximando de um padrão parecido com o dos adultos”, reconheceu.

Medidas como decidir adoção de aulas à distância tornam-se mais fáceis no ensino superior, “por um lado porque essas pessoas já têm um padrão parecido com o dos adultos, como conseguem autonomamente seguir formas de ensino à distância”.

A diretora-geral da Saúde apontou que mais do que novas regras, importa “comunicar melhor essas regras à comunidade educativa e à comunidade da saúde”, quer as regras de prevenção quer os procedimentos a adotar quando existam casos.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.590 pessoas dos 146.847 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Ana Jorge acusa Governo de a ter exonerado de “forma rude”

A ex-provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) Ana Jorge acusou esta terça-feira o Governo de a ter exonerado de “forma rude, sobranceira e caluniosa”, admitindo, numa carta enviada a todos os trabalhadores, que foi apanhada de surpresa.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights