A medida abrange titulares de vistos ou de autorizações de residência, com exceção para diplomatas, segundo um comunicado divulgado pelas embaixadas chinesas naqueles países.
Anteriormente, a embaixada chinesa no Reino Unido tinha já tinha anunciado a mesma medida para cidadãos estrangeiros que voem a partir daquele país.
As embaixadas e os consulados chineses naqueles países deixaram assim de emitir certificados sanitários que corroborem a validade dos testes negativos de ácido nucleico (PCR), e que são obrigatórios para embarcar num voo para a China.
A embaixada da China em Londres afirmou que a suspensão vai ser “avaliada de acordo com a evolução da situação”.
A China conteve amplamente a disseminação do novo coronavírus dentro do país, mas continua a registar casos importados.
Nas últimas 24 horas, somou 20 novas infeções oriundas do exterior.
Em setembro, a China voltou a permitir a entrada no país de estrangeiros com uma autorização de residência válida, sem a necessidade de pedir novo visto.
A medida abrange autorizações de residência válida para três categorias: trabalho, assuntos pessoais e reagrupamento familiar.
As demais restrições à entrada de estrangeiros no país anunciadas em março continuam em vigor, nomeadamente para turistas.
No dia 26 de março, a China praticamente fechou as fronteiras, permitindo a entrada de estrangeiros no país só em casos considerados essenciais.
Quem entra no país tem de cumprir duas semanas de quarentena num centro designado pelas autoridades.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 47,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.694 pessoas dos 156.940 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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