Ainda há 12 pessoas desaparecidas devido ao tufão, que danificou 25.852 residências no norte do país, segundo informações avançadas hoje pelo porta-voz do Conselho de Redução de Risco de Desastres (NDRRMC), Mark Timbal, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
De acordo com dados do NDRRMC, 1,1 milhão de pessoas foram afetadas pela tempestade, que obrigou a que cerca de 370 mil pessoas tivessem de deixar as suas casas.
As operações de resgate continuam no norte da ilha de Luzon, onde milhares de pessoas ficaram presas nas enchentes.
O Vamco é o quinto tufão a atingir as Filipinas no último mês, tendo já causado graves inundações e deslizamentos de terra em muitas partes de Luzon, incluindo Manila, onde se registaram as piores enchentes em décadas.
Este ano, as Filipinas já foram fustigadas por 21 ciclones e, segundo o serviço meteorológico Pagasa, ainda podem sofrer a passagem de mais quatro até o final de 2020.
O tufão, que atingiu a costa na noite de quarta-feira com ventos de 155 quilómetros por hora e rajadas até 255 quilómetros por hora, piorou as condições de muitos afetados pela pandemia Covid-19, que causou mais de 400 mil casos e 7.700 mortos.
LUSA/HN
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