A informação foi confirmada à agência espanhola Efe, na sexta-feira, por um porta-voz do centro de fertilização que levou a cabo o processo.
Tina e Ben Gibson quebraram, assim, um recorde com o nascimento de Molly. Contudo, este recorde já pertencia ao casal, uma vez que a primeira filha nasceu através de um embrião que estava criopreservado há 24 anos.
A inseminação deste embrião foi feita pelo Centro Nacional de Doação de Embriões, uma instituição com uma componente religiosa, explicitou a mesma fonte.
O porta-voz deste centro, Mark Mellinger, disse que este caso demonstra que, “sempre que os embriões sejam congelados e armazenados de maneira apropriada”, há a possibilidade de “permanecerem ’em bom estado’ indefinidamente”.
Este centro dedica-se à preservação de embriões fertilizados que vão ser descartados, para os doar a casais com problemas de fertilidade.
O embrião de Molly foi criopreservado em 1992.
A irmã genética de Molly provém do um embrião congelado ao mesmo tempo, mas esteve apenas 24 anos neste estado. Estes dois casos de sucesso evidenciam que já era tecnologicamente possível, na década de 1990, garantir a segurança deste processo e a preservação a longo prazo.
LUSA/HN
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