Brasil ultrapassa marca de 180 mil mortos

12 de Dezembro 2020

O Brasil ultrapassou hoje a marca de 180 mil mortes provocadas pela Covid-19 ao registar 646 óbitos em 24 horas, dados que elevaram o total de vítimas mortais para 180.437, […]

O Brasil ultrapassou hoje a marca de 180 mil mortes provocadas pela Covid-19 ao registar 646 óbitos em 24 horas, dados que elevaram o total de vítimas mortais para 180.437, informou o Ministério da Saúde do país.

Com 54.428 infeções registadas nas últimas 24 horas o país atingiu um total de 6.836.227 casos do novo coroanvírus.

O Ministério também destacou que 5.954.754 pessoas infetadas já recuperaram da doença, enquanto que 701.045 pacientes contaminados estão sob acompanhamento médico.

Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 652 vítimas mortais e 52.770 casos confirmados nas últimas 24 horas, totalizando 180.453 óbitos e 6.836.313 infeções por covid-19.

Os Estados de São Paulo (43.802), Rio de Janeiro (23.630), Minas Gerais (10.565) e Ceará (9.772) têm o maior número de óbitos provocados pela pandemia no Brasil.

Considerando o número de casos, São Paulo (1.325.162), Minas Gerais (459.537), Bahia (440.545) e Rio de Janeiro (384.942) são, respetivamente, os que somam mais infeções até agora.

Numa audiência na comissão do Congresso que acompanha as ações de enfrentamento à pandemia, realizada na tarde de hoje, o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, disse que uma campanha de vacinação em massa contra a covid-19 deve custar 20 mil milhões de reais (cerca de 3,2 mil milhões de euros) ao país.

“Se formos partir agora para uma campanha de vacinação em massa, devem ser mais ou menos 20 mil milhões”, afirmou Guedes.

O ministro da Economia frisou, porém, que Governo ainda estuda estratégias de imunização que deverá adotar.

No dia em que o país ultrapassou a marca de 180 mil mortes, o ministro da Saúde brasileiro, general Eduardo Pazuello, declarou numa cerimónia de inauguração de um hospital, no estado de Goiás, que as autorizações emergenciais para uso de vacinas contra a covid-19 não são a solução para enfrentar a pandemia.

“O que estamos vendo na Inglaterra é autorização emergencial de uso para grupos restritos e com assinatura de responsabilidade individual de forma muito grave, muito controlada. Essa mesma autorização emergencial foi feita nos Estados Unidos e será solicitada à Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] no Brasil”, disse.

“Mas não é isso [autorização emergencial] que consideramos como solução. A solução será a vacina registada, segura e distribuída para toda a população brasileira”, acrescentou Pazuello.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.580.721 mortos resultantes de mais de 69,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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