Os números representam uma diminuição clara em relação às máximas de sexta-feira. No entanto, os valores do fim de semana são geralmente mais baixos, porque se realizam menos testes e nem todos os laboratórios locais reportam dados.
Em comparação com o domingo anterior, foram contabilizados quase 2.500 casos a mais.
O recorde verificou-se esta sexta-feira, com 29.875 novos casos e 598 vítimas mortais.
Neste sábado, foram comunicados números ligeiramente mais baixos: 28.438 novos casos e 496 mortes.
Nos últimos sete dias, foram registados 140.383 casos na Alemanha – o país mais populoso da União Europeia, com 83,2 milhões de habitantes -, sendo que a incidência acumulada nesse período para o país como um todo é de 169,1 casos por cada 100.000 habitantes.
Desde o início da pandemia, a Alemanha contabilizou 1.320.716 infeções pelo novo coronavírus (mais de 1,5% da população) e 21.787 óbitos.
O RKI estima que o número de recuperados seja de 967.900 pessoas, enquanto cerca de 330.000 são casos ativos.
Tendo em conta os números de covid-19, a chanceler alemã, Ângela Merkel, e os chefes dos 16 executivos regionais do país, reúnem-se este domingo, por videoconferência, para decidirem aumentar as restrições na vida pública e atividade económica para um confinamento “mais duro”.
Já na última quarta-feira, Merkel tinha defendido um endurecimento das restrições na vida pública e na atividade económica, mas também no Natal, devido ao número elevado de mortos.
Segundo diversos meios de comunicação, prevê-se o encerramento de lojas, escolas e creches a partir desta quarta-feira.
Como as competências neste âmbito estão nos estados federais, ainda não houve uma decisão unificada. No entanto, alguns “Länder” já começaram a avançar para o confinamento completo, o que sucedeu, este domingo, na Saxónia (leste), com escolas e lojas fechadas. Já Baden-Württemberg (sudoeste) aplicou novas restrições desde sábado.
Outros, como a Baviera (sul), aplicaram medidas nos últimos dias, além das acordadas no final de dezembro.
Apesar da vontade de manter as escolas abertas, esta decisão está a perder força perante a necessidade de minimizar os contactos interpessoais ao máximo. Berlim (leste) prevê prolongar as férias escolares até 10 de janeiro.
LUSA/HN
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