África com mais 545 mortos e 15 mil infetados em 24 horas

29 de Dezembro 2020

África registou mais 545 mortes devido à Covid-19, para um total de 63.344 novos casos na segunda-feira, segundo os dados hoje publicados.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), num boletim divulgado esta manhã, o continente africano regista 2.677.672 infetados e o número de recuperados nas 24 horas anteriores foi de 11.745, para um total de 2.239.023.

A África Austral é, entre as cinco regiões africanas, a mais afetada, com 1.134.497 casos e 29.011 mortes. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela Covid-19 no continente, contabiliza hoje um total de 1.011.871 infeções e de 27.071 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, com 911.486 casos de infeção e 23.766 vítimas mortais.

A África Oriental regista 319.156 infeções e 5.917 mortos, na África Ocidental o número de infeções é de 239.216 e o de mortes ascende a 3.187, enquanto a África Central regista 73.317 casos e 1.463 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 7.466 mortos e 133.900 infetados, seguindo-se Marrocos, com 7.272 vítimas mortais e 433.029 infetados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 403 óbitos e 17.296 casos, seguindo-se Moçambique (162 mortos e 18.310 casos), Cabo Verde (112 mortos e 11.723 casos), Guiné Equatorial (86 mortos e 5.248 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.446 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.014 casos), segundo os últimos dados disponíveis.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.765.049 mortos resultantes de mais de 80,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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