Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram, desde sexta-feira, 1.032 amostras – o segundo valor diário mais alto desde o início da pandemia -, com o concelho da Praia, capital do país, a confirmar mais 20 infetados (em 316 amostras), passando a ter 167 casos ativos.
Na Praia, registou-se ainda uma morte por complicações associados à doença, a primeira em várias semanas.
Ainda na ilha de Santiago, foram confirmados casos do novo coronavírus nos concelhos de Santa Catarina (2), São Miguel (2), Santa Cruz (1) e São Lourenço dos Órgãos (1).
Na ilha de São Vicente, foram confirmados 69 novos infetados (em 334 amostras), sendo atualmente o principal foco da doença no arquipélago, com 296 casos ativos. Face à situação, o Governo cabo-verdiano decretou a situação de calamidade para aquela ilha, a única do país nesse estado.
Os restantes casos positivos registaram-se nas ilhas de Santo Antão (14), Maio (7), Fogo (7) e Sal (2).
O total de 125 novos infetados foi o registo diário mais elevado desde 25 de novembro e o quinto dia com mais casos desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas foram dados como recuperados da doença 80 infetados, com o total acumulado de óbitos por complicações associadas à covid-19 a subir para 119 e três por causas externas.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 12.901 casos da doença desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro doente com a covid-19 no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas do arquipélago, segundo os dados do Ministério da Saúde.
O arquipélago regista hoje 643 casos ativos da doença e soma 12.134 recuperados, enquanto dois infetados, estrangeiros, foram transferidos para os países de origem.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.009.991 mortos resultantes de mais de 93,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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