O espaço aberto hoje, e que já acolhe dois doentes, localiza-se na enfermaria de pneumologia.
Esta é a terceira enfermaria aberta no espaço de uma semana, uma vez que no passado sábado, dia em que o CHVNG/E ultrapassou os 1.000 doentes tratados com diagnóstico covid-19, este centro hospitalar abriu um espaço com 24 camas e na terça-feira abriu um segundo com 18.
Atualmente, o CHVNG/E tem internados 153 doentes com infeção pelo novo coronavírus, dos quais 24 em cuidados intensivos.
A mesma fonte apontou à Lusa que este centro hospitalar recebeu desde o início do ano oito doentes com covid-19 do Hospital Amadora/Sintra, bem como um de Cascais que foi internado na unidade de cuidados intensivos.
A abertura de novos espaços no CHVNG/E acontece num período em que Portugal tem vindo a registar diariamente novos máximos de mortes e de infeções pelo novo coronavírus.
Na quarta-feira, em entrevista à agência Lusa, o presidente do Conselho de Administração do CHVNG/E, Rui Guimarães, descreveu a gestão diária do hospital, comparando-a a um elástico.
“Mais um bocadinho e ele vai rebentar”, disse Rui Guimarães que também defendeu a lógica de “ajudar quem efetivamente precisa, esquecendo fronteiras”.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.092.736 mortos resultantes de mais de 97,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, enquanto em Portugal morreram 9.920 pessoas dos 609.136 casos de infeção confirmados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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