Alemanha mantém tendência de queda no número de infeções e de óbitos

31 de Janeiro 2021

A Alemanha registou 11.192 novos casos de SARS-CoV-2 e 399 mortes relacionadas com a covid-19 nas últimas 24 horas, mantendo a tendência de queda dos principais números da pandemia, segundo o Instituto Robert Koch (RKI).

Com a necessária cautela para os números do fim de semana, os valores são inferiores aos reportados na sexta-feira (14.022 casos e 839 óbitos) e no sábado (12.321 e 794), refere a EFE.

Em relação ao último domingo, quando se registaram 12.257 novos casos e 349 óbitos, as infeções caíram mais de mil, mas as mortes aumentaram.

O número máximo de contágios diários assinalou-se no dia 18 de dezembro, com 33.777 novas infeções, e o recorde de mortos foi comunicado a 14 de janeiro, com 1.244 óbitos.

A principal taxa de incidência cumulativa também continua a diminuir. Nos últimos sete dias, foram identificadas 75.040 infeções em todo o país, o que representa 90,2 casos por 100 mil habitantes. O país tinha atingido 200 no final de dezembro.

A Alemanha soma um total de 2.216.363 casos de infeção pelo novo coronavírus e 56.945 mortes com ou de covid (2,5%).

Apesar desta tendência, o governo alemão e os estados federais não pretendem relaxar as atuais restrições, porque o objetivo é reduzir a incidência cumulativa abaixo de 50 por 100.000 habitantes, para ser possível rastrear todas as infeções e quebrar as cadeias de contágio.

Até à manhã de sábado, mais de 2,7 milhões de pessoas já tinham recebido na Alemanha, pelo menos, a primeira dose da vacina contra o SARS-CoV-2, segundo os últimos dados oficiais.

Lazer, cultura, desporto e a restauração estão fechados desde novembro. Em meados de dezembro, o comércio não essencial e as escolas também foram fechados. Outras restrições foram sendo progressivamente reforçadas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.206.873 mortos resultantes de mais de 102 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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