Merkel admite que Alemanha não agiu com rapidez suficiente

11 de Fevereiro 2021

A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu esta quinta-feira que a Alemanha não agiu com rapidez suficiente no outono passado para evitar uma segunda vaga de infeções do SARS-CoV-2 no país.

“Não encerrámos a vida pública cedo o suficiente ou sistematicamente perante sinais de uma segunda vaga e advertências de vários cientistas”, disse Merkel aos legisladores alemães.

Merkel e os governadores dos 16 Estados da Alemanha concordaram na quarta-feira em estender o atual confinamento, que expiraria no domingo, até pelo menos 07 de março.

Escolas e salões de cabeleireiro poderão abrir mais cedo, embora com medidas de higiene rígidas.

Merkel defendeu a decisão de estabelecer como meta descer o número de novos casos semanais para menos de 35 em 100.000 habitantes antes que o confinamento seja ainda mais aliviado.

“O vírus não segue datas, o vírus segue os números de infeções”, disse a chanceler.

A agência de controlo de doenças da Alemanha disse que houve pouco mais de 64 casos por 100.000 habitantes em todo o país na semana passada.

O Instituto Robert Koch (RKI) divulgou hoje que houve 10.237 novos casos e 666 mortes nas últimas 24 horas, elevando o total de infeções pelo SARS-CoV-2 na Alemanha para 2,31 milhões e ainda 63.635 mortes.

Desde 26 de dezembro, o número de pessoas que já receberam a primeira dose de qualquer uma das três vacinas disponíveis contra Covid-19 na Alemanha subiu para 2.405.156, o que corresponde a uma participação de 2,9%, enquanto 1.104.504 pessoas – 1,3% – receberam já receberam a segunda dose.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.341.496 mortos no mundo, resultantes de mais de 106,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Lusa/HN

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