Governo britânico anuncia diminuição de mortes mas aumento de infeções “inevitável” com reabertura das escolas

8 de Março 2021

O Reino Unido registou 65 mortes e 4.712 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou o Governo britânico hoje, que admitiu ser “inevitável” aumento de casos devido ao regresso às aulas. 

“Claro que aceitamos que existe risco de aumento da transmissão, é inevitável, mas pensamos que o podemos fazer agora porque temos a proporção [33%] da população vacinada”, respondeu o primeiro-ministro, Boris Johnson, numa conferência de imprensa.

Milhões de crianças, sobretudo do ensino primário, regressaram hoje às escolas pela primeira em três meses, já que a maioria tem estado em ensino remoto durante o confinamento em vigor desde janeiro.

Alunos do secundário e universidades também vão começar a voltar faseadamente às aulas, no âmbito desta primeira etapa de alívio do confinamento em Inglaterra.

No domingo tinham sido notificadas 82 mortes e 6.573 casos, mas os números relativos ao fim de semana são normalmente mais baixos devido ao atraso no processamento.

No total, morreram no Reino Unido 124.566 pessoas entre 4.223.232 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia Covid-19.

Até hoje, 22.377.255 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 1.142.643 receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de até 12 semanas.

A diretora geral adjunta de Saúde de Inglaterra, Jenny Harries, explicou de que, “à medida que vacina começa a ter efeito nas pessoas mais idosas, que foram vacinadas primeiro, [junto com] as pessoas mais vulneráveis, o impacto na descida do número de mortes vai começar a ser sentido de forma mais significativa do que outros indicadores”.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.565 pessoas dos 810.459 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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