Em comunicado, a ANF dá conta de que “todos os enfermeiros e farmacêuticos com competências para vacinar devem ser mobilizados” e que as “discussões corporativas em torno da vacinação, que há muito não fazem qualquer sentido, em tempo de pandemia são absurdas e irrelevantes”.
A nota elucida que, no ano passado, 600.000 portugueses “optaram livremente por se vacinarem” em farmácias.
Por isso, este “é o tempo de salvar vidas”, acrescentou a Associação Nacional de Farmácias.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) manifestou-se ontem contra a possibilidade de a vacinação ser alargada às farmácias, defendendo que o plano de imunização deve ser executado pelos profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Em entrevista à agência Lusa em 18 de março, o coordenador da ‘task force’ para o plano de vacinação revelou que a segunda fase do processo vai ficar marcada pela ativação de centros de vacinação rápida, farmácias e um website para agendamento automático.
Na ocasião, o vice-almirante Gouveia e Melo disse que está já prevista para abril, quando se iniciar a segunda fase, a criação de postos de vacinação rápida ou massiva e o lançamento de uma nova página de Internet, ficando as farmácias reservadas para quando se detetarem limitações no sistema de administração de vacinas perante a maior disponibilidade esperada no segundo trimestre.
Ontem, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde adiantou que serão necessários 2.500 enfermeiros para a segunda fase de vacinação e que não haverá falta destes profissionais nos postos de vacinação.
LUSA/HN
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