Em comunicado, a UÉ explicou que, desde o final de março, já testou “praticamente 60% dos funcionários docentes e não docentes e 80% dos estudantes alojados em residências, sem que tenha sido registado qualquer caso positivo à covid-19”.
“Estamos a implementar esta estratégia de rastreio desde o final do mês de março e a adesão da comunidade académica tem sido muito positiva”, com uma adesão de cerca de 70%, indicou a reitora da universidade, Ana Costa Freitas, citada no comunicado.
O objetivo “passa por testar toda a academia, pelo que a próxima etapa” deste programa de testagem “inicia-se já na segunda-feira”, dia em que são retomadas as atividades presenciais na universidade, realçou Ana Costa Freitas.
Segundo a reitora, vai ser feita “a testagem a todos os estudantes, com prioridade aos das licenciaturas”, prevendo-se que todos os alunos da Universidade de Évora realizem o teste de rastreio ao novo coronavírus SARS-CoV-2 “até ao início do mês de maio”.
O rastreio vai ter lugar em diversos postos de despistagem, nomeadamente, na Escola Superior de Enfermagem São João de Deus, no Colégio dos Leões, no Colégio do Espírito Santo, no Colégio Luís António Verney e no Polo da Mitra.
O rastreio vai ser realizado através de testes rápidos de antigénio para o SARS-CoV-2, em amostras de nasofaringe obtidas com recurso a zaragatoa, tendo por base as recomendações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).
A instituição divulgou também que, no âmbito da “segurança da comunidade académica no regresso às aulas presenciais”, estabeleceu uma parceria com o Grupo SGS Portugal.
A parceria pretende “garantir a verificação e validação rigorosas dos processos de higiene e limpeza, de forma a mitigar os principais riscos relacionados com a covid-19”, abrangendo a realização, de forma periódica, de “recolhas de amostras para apuramento da eficácia da limpeza implementada”.
“Após análise laboratorial das mesmas, será definido e implementado pela SGS um novo plano de atuação que proceda em conformidade com os mais recentes regulamentos”, disse.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.000.955 mortos no mundo, resultantes de mais de 139,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.942 pessoas dos 830.560 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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