“O SINDEPOR congratula-se pelo alargamento do pagamento decidido pelo CHUC [Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra] e exorta os responsáveis pela instituição a pagarem o subsídio covid a todos os enfermeiros”, afirmou o sindicato, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Segundo o sindicato, a atual opção da administração do CHUC “está a gerar descontentamento entre os enfermeiros que não o vão receber, sendo que vários foram infetados com Covid-19 nos serviços”.
O SINDEPOR explica que a lei consagra “o pagamento desta remuneração extra apenas por contacto com pessoas suspeitas”, sendo que os profissionais que estão fora das áreas relacionadas com a ccvid-19 “estão menos protegidos contra a doença e, por conseguinte, as infeções neste grupo têm registado uma taxa muito elevada”.
O sindicato “defende que o subsídio de risco covid devia ser pago a todos os enfermeiros, desde logo porque nas áreas não covid os riscos de contrair esta doença até podem ser maiores, devido ao facto de os profissionais estarem menos protegidos”, disse o presidente do SINDEPOR, Carlos Ramalho, citado na nota de imprensa.
Carlos Ramalhou salientou também que considera “inaceitável o facto de a atribuição/liquidação do subsídio de risco Covid não estar a ser feita de forma homogénea em todo o país, o que provoca entropias entre os profissionais”.
“Basicamente, cada conselho de administração atribui o subsídio da forma que entende”, acrescentou.
O dirigente sindical realçou ainda que vai continuar a lutar, não por um subsídio de risco de cariz extraordinário, “mas antes por um suplemento de remuneração permanente, tendo em contas as características e penosidade da profissão”.
LUSA/HN
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