BE defende criação de Unidade de Cuidados Intensivos nos hospitais do Oeste

23 de Abril 2021

O Bloco de Esquerda recomendou ao Governo urgência na criação de uma Unidade de Cuidados Intensivos no Centro Hospitalar do Oeste (CHO), para garantir maior capacidade de resposta à pandemia de Covid-19 e eficiência dos recursos.

Num Projeto de Resolução apresentado na Assembleia da República, e hoje divulgado, os deputados do BE consideram “urgente que o Governo tome as diligências necessárias para garantir a constituição de uma Unidade de Cuidados Intensivos no Centro Hospitalar do Oeste”, para “aumentar a capacidade de resposta da região à pandemia e ao risco de surgimento de novas vagas, mas também para outras patologias”.

No documento, os deputados lembram que o CHO, formado pelos hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, serve uma população aproximada de 300 mil pessoas de vários concelhos que “passaram grandes dificuldades recentemente devido à ausência de Unidade de Cuidados Intensivos na região”.

No documento, os bloquistas citam a administração do CHO para sublinhar que, em fevereiro de 2020, estava “em elaboração um projeto para criar uma Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), estando orçamentado um milhão de euros para esta finalidade”.

O projeto justificava-se, segundo a administração, porque os três hospitais passariam a poder garantir algumas cirurgias e “reter doentes críticos que atualmente são transferidos” para outros hospitais, bem como para “criar diferenciação e reter profissionais”.

Se em pré-pandemia “a necessidade de criar uma UCI no CHO era evidente, atualmente é uma urgência para responder aos riscos imprevisíveis da covid-19 e a outras patologias”, sustenta o BE no Projeto de Resolução.

O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Ana Sofia Lopes: “Há colegas que se sentem abandonados por quem os devia representar”

Descontente e crítica do mandato até agora feito pelo bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Ana Sofia Lopes apresenta-se como a candidata da mudança. Em entrevista ao HealthNews, afirma que é preciso “pugnar por uma OMD credível, inclusiva e acessível a todos os Médicos Dentistas”. De acordo com Ana Sofia Lopes “há colegas que se sentem abandonados por quem os devia representar e descartados por quem os devia aproveitar”.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights