A decisão governamental será tomada hoje, disse à Lusa fonte do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Segundo essa decisão, que entrará em vigor a partir das 00:00 do dia 17 de maio, o Reino Unido será incluído na “lista de países cuja situação epidemiológica permite que se realizem quaisquer viagens, sob reserva da apresentação de teste PCR negativo, realizado nas 72 horas anteriores à data do voo”.
Entretanto, um comunicado em inglês do Turismo de Portugal refere-se à decisão que vai ser tomada hoje pelo Governo, acrescentando que com capacidade aérea de, “pelo menos”, 21 aeroportos “reforçada pela elevada procura deste mercado, as opções são amplas para os turistas britânicos visitarem Portugal, a partir de qualquer ponto”.
O PSD tinha pedido hoje esclarecimentos ao Governo sobre as atuais limitações às viagens não essenciais para a União Europeia, a poucos dias do levantamento de restrições de viagens do Reino Unido para Portugal, alertando para um “cenário de incerteza”.
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o deputado do PSD Cristóvão Norte lembrou que, “a 07 de maio, o Reino Unido levantou as restrições a viagens não essenciais para Portugal”, colocando o país, “por razões epidemiológicas, na ‘lista verde’ e, desse modo, “permitindo a retoma da atividade turística”.
No passado dia 07 de maio, o ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps, anunciou que Portugal ia estar na “lista verde” de países considerados seguros para viajar e isentos de quarentena na chegada a Inglaterra a partir de 17 de maio.
Portugal é uma das exceções dentro da Europa, juntamente com Israel e Gibraltar, já que a maioria vai ficar na lista “amarela”, sujeita a restrições mais apertadas, como Espanha, França e Grécia, referia o Governo britânico.
“Fizemos um progresso enorme a combater a pandemia da Covid-19 no Reino Unido. Não chegámos ao fim, mas os sinais são muito positivos”, disse Shapps.
Porém, acrescentou, no mesmo dia, que é necessário não colocar este sucesso em risco e que “a única via de saída da pandemia é cuidado e prudência”.
LUSA/HN
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