Em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social realça que “o saldo global do subsetor da Segurança Social atingiu em maio um saldo positivo de 299,1 milhões de euros”.

“Para este resultado contribuiu um aumento da receita efetiva de 860,6 milhões de euros, e um aumento da despesa efetiva no montante de 1.196,4 milhões de euros, que se deve em grande parte às medidas extraordinárias adotadas para fazer face aos efeitos socioeconómicos da pandemia por covid-19”, sublinha o gabinete liderado pela ministra Ana Mendes Godinho.

A receita da Segurança Social aumentou 7,3% de janeiro a maio, face ao período homólogo, para 12.699,7 milhões de euros (ME).

O ministério explica que o crescimento da receita “deve-se ao aumento das transferências correntes da Administração Central em 328,6 milhões de euros, bem como ao acréscimo de 337,1 milhões de euros das contribuições e quotizações (+4,7%)”, enquanto as transferências do exterior registaram um aumento de 54,6 milhões de euros (+9,1% que no período homólogo).

Já a despesa aumentou 10,7% em termos homólogos para 12.400,7 milhões de euros.

“Este aumento foi gerado, essencialmente, pelas medidas extraordinárias adotadas no âmbito da situação de pandemia por covid-19, que representam um acréscimo de despesa de 1.208 milhões de euros”, indica o gabinete.

O aumento da despesa deve-se ainda às prestações de desemprego, que registou um crescimento de 29,9% para 760,1 ME.

Também a despesa com pensões e complementos cresceu 2,8% face a maio de 2020, para 6.561,8 ME.

Por outro lado, verificou-se uma diminuição de despesa com as prestações de parentalidade de 7,7% para 255ME.

LUSA/HN