Com estes dados, o total acumulado de infeções em Espanha desde o início da pandemia subiu para 4.588.132, enquanto o número de óbitos aumentou para 82.006, dos quais 363 foram notificados desde segunda-feira.
A incidência acumulada de infeções de covid-19 em Espanha nos últimos 14 dias voltou a descer, situando-se agora nos 591,1 casos por cada 100 mil habitantes, de acordo com a mesma fonte.
Só três comunidades do país – Baleares, La Rioja e Navarra – apresentam índices superiores a 700 casos por cada 100 mil habitantes.
Esta tendência de decréscimo ainda não está a ter efeitos na pressão exercida sobre os hospitais espanhóis, nomeadamente nas unidades de cuidados intensivos (UCI), que permanecem numa situação de alto risco (20,8% de ocupação a nível nacional).
Os dados divulgados hoje apontam para 1.928 doentes em UCI (mais três em relação à véspera) e 10.015 pacientes em serviços de enfermaria (mais 14 em comparação ao dia anterior).
Um estudo do IMSERSO (Instituto de Mayores y Servicios Sociales), entidade gestora da Segurança Social/Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais de Espanha, citado hoje pela agência espanhola EFE, indicou que os efeitos da atual vaga de covid-19 nas residências seniores e lares espanhóis agravaram na última semana.
O relatório, atualizado semanalmente desde março passado, referiu que entre 26 de julho e 01 de agosto os óbitos nestas instituições quase duplicaram, de 37 (na semana anterior) para 71 vítimas mortais, e as infeções continuaram a aumentar, embora num ritmo mais lento, com o registo de 1.150 novos casos.
O IMSERSO realçou, porém, que o efeito da vacinação em massa nestas instituições é notório ao nível da letalidade, que era de 20,09% no início da pandemia e que passou para 6,37% desde que o processo de imunização foi concluído nas residências seniores e nos lares.
A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.424 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço mais recente da AFP com base em dados oficiais.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
LUSA/HN
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