EUA admitem problema na cadeia de inoculação devido à variante delta

7 de Agosto 2021

Os Estados Unidos admitiram hoje problemas na cadeia de inoculação devido à progressão da variante delta no país, apesar de considerar que os planos de estímulo poderão ser suficientes para compensar esse efeito.

“Até à data assistimos a um impacto direto da [variante] delta na economia [dos EUA], mas antecipamos impactos na cadeia de inoculação”, disse na conferência de imprensa diário a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

A porta-voz recordou que a expansão da variante delta em países como a Malásia e Vietname “teve impacto na cadeia de inoculação” global, que “certamente afeta algumas indústrias dos Estados Unidos, como a do automóvel”, onde se “agravaram” os problemas já existentes.

Ao ser questionada sobre a eventualidade de novas medidas económicas pela administração de Joe Biden, Psaki considerou que os pacotes de apoio financeiro até agora aprovados poderão ser suficientes.

A porta-voz também confirmou que prosseguem as conversações na Casa Branca sobre a possibilidade de tomar medidas que garantam que o pessoal dos lares de terceira idade seja totalmente vacinado contra o covid-19.

No entanto, desmentiu que esteja a ser preparado um plano similar para obrigar os cruzeiros turísticos e as universidades do país a vacinarem-se, como indicou na quinta-feira o diário Washington Post.

Desde a semana passada que o Governo de Biden obriga aos seus mais de quatro milhões de trabalhadores a apresentar uma prova de vacinação contra o covid-19 caso pretendam evitar submeter-se a testes de forma regular, uma medida que está a ser aplicada num crescente número de empresas pelo país.

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.424 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço mais recente da AFP com base em dados oficiais.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.440 pessoas e foram registados 982.364 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

LUSA/HNH

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