Em declarações à Lusa, o presidente do Conselho de Administração do CHMT disse hoje que a candidatura agora aprovada, submetida ao programa de apoios do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional, “conta com uma comparticipação em 85% do investimento total de 2,7 ME, ou seja, com um financiamento a fundo perdido de 2,3 ME”, e “integra duas componentes de investimento: em edifícios e equipamento básico”.
Segundo Casimiro Ramos, presidente do CHMT, instituição com sede na unidade hospitalar de Torres Novas (Santarém), “os equipamentos incluídos nesta candidatura são a Ressonância Magnética, a colocar na unidade hospitalar de Abrantes, o Microscópio para cirurgia de Oftalmologia, a colocar na unidade hospitalar de Tomar, o Ecógrafo para cirurgia pediátrica, a colocar na unidade hospitalar de Torres Novas, e um Esterilizador de dispositivos médicos a vapor, a colocar na unidade hospitalar de Tomar”.
Também ao abrigo desta candidatura, acrescentou, “está ainda prevista a remodelação da rede de águas na unidade hospitalar de Abrantes, que se encontra degradada e que poderia colocar em causa a salubridade e segurança na sua utilização”, sendo o objetivo global desta candidatura “modernizar as condições clínicas de diagnóstico e de tratamento” no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Congratulando-se com a aprovação, o gestor hospitalar disse que a mesma “permite libertar verbas para outros investimentos previstos para o próximo ano, sem o prejuízo de esses virem também a ser objetos de candidaturas a fundos comunitários, mas sobretudo para lhes dar um impulso de fundos próprios que podem ser libertos para isso”.
Casimiro Ramos disse referir-se “em particular, à remodelação da Urgência em Abrantes e da Consulta Externa, que é um concurso que vai ser lançado até ao final do ano e cuja obra terá de ser iniciada também até ao fim do ano, uma obra que será prolongada por 2022 e com uma relevância enorme”.
Aquele responsável deu ainda conta de necessidade de investimento ao nível da “pintura exterior nos hospitais de Tomar e Torres Novas, substituição de cobertura nos hospitais de Abrantes e Torres Novas”, e “criação de um circuito entre as três unidades com viaturas que transportam os doentes”, em investimento e obras de remodelação que apontou para 2022.
Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 260 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, no distrito de Santarém, Vila de Rei, de Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.
LUSA/HN
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